terça-feira, 28 de abril de 2015

27 de Abril na Venezuela...




O Centro de Língua Portuguesa (CLP) inaugurou ontem, 27 de Abril, uma exposição de fotografia sobre o 41º. Aniversário da Revolução do Cravo.
A iniciativa deve-se à professora Sofia Saraiva, leitora do Instituto Camões em Caracas.
A exposição está patente na Sala Mariano Picón Salas, da Facultad de Humanidades y Educación da Universidad Central de Venezuela.

Trata-se de um percurso, através de imagens, desde o Golpe de Estado de 1926 até ao 1.º de maio de 1974 - que acolheu uma das maiores manifestações alguma vez ocorrida em Portugal.

Os poemas e as canções de luta e resistência estarão igualmente representados, através de uma seleção de composições e autores incontornáveis.

domingo, 26 de abril de 2015

Revolta da Madeira de 1931...




Tal como programado, foi exibido ontem, no Cantinho da Cultura do Centro Português, a meia-metragem Revolta da Madeira de 1931. Como uma forma de marca nove efeméride do 25 de Abril, o Instituto Português de Cultura mostrou este documentário com texto: de Francisco Faria Paulino e Berta Helena, e realização de Eduardo Costa e Francisco Faria Paulino.(2006)
A celebração do 25 de Abril em Caracas começou com a colocação de uma coroa de flores no momento a Camões. Pela 19 h teve início o sessão cinematográfica que foi antecedida com a canção Grândola, Vila Morena, na  voz de José Carlos Rebelo, que encerraria o acto com Os Meninos de Huambo.
João da Costa Lopes, situou historicamente o contexto do movimento conhecido como A Revolta da Madeira, destacando o ambiente de crise financeira da época e o papel lamentável do Reino Unidos, que se colocou do lado do fascismo, apesar de que estava no governo o partido trabalhista.
1931 foi um ano muito agitado para a ditadura portuguesa. Há quem lhe chame "o ano de todas as revoltas”. No dia 4 de Abril, desencadeou-se a Revolta da Madeira ou Revolta da Farinha que durou até 2 de Maio do mesmo ano, face à resposta de força do poder salazarista.

sábado, 25 de abril de 2015

Há três bailarinos portugueses entre os melhores do mundo




Portugal "conseguiu um feito que quase ninguém consegue". Diogo tem 16 anos, Frederico tem 14 e António 11 anos.
Mesmo sem tradição no ballet, Portugal "conseguiu um feito que quase ninguém consegue", colocando três jovens bailarinos entre milhares no top dos melhores do mundo, no âmbito de um concurso que decorreu em Nova Iorque, nos Estados Unidos.
Diogo de Oliveira, de 16, Frederico Loureiro, de 14, ambos alunos da Escola Domus Dança, no Porto, e António Casalinho, de 11 anos, da Anarella Academia de Ballet e Dança, em Leiria, deram cartas ao longo de uma semana na 16.ª edição do Youth America Grand Prix (YAGP), chegando agora a casa com prémios e/ou bolsas de ensino e formação.


Hoje: Revolta da Madeira de 1931



Um grito de liberdade.
Uma luta pela democracia.
Uma causa justa.
Um governo constitucional na Madeira. Durou 28 dias.
Impôs-se o poder do mais forte.

Texto: Francisco Faria Paulino e Berta Helena
Realização: Eduardo Costa e Francisco Faria Paulino.(2006)

O Instituto Centro Português de Cultura apresenta a meia-metragem A Revolta da Madeira de 1931. Hora: 19, no Salão Nobre, do Centro Português.

A Revolta da Madeira, também referida como Revolta das Ilhas ou Revolta dos Deportados, foi um levantamento militar contra o governo da Ditadura Nacional (1926-1933) que ocorreu na ilha da Madeira, iniciando-se na madrugada de 4 de abril de 1931. A 8 de abril, o levantamento alastrou a algumas ilhas dos Açores e, a 17 de abril, alastrou, também, à Guiné Portuguesa. Existiram também tentativas de levantamento militar em Moçambique e na ilha de São Tomé, que falharam logo no início. 

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Brigada Victor Jara: da canção de intervenção ao sucesso nas redes sociais



O grupo de Coimbra assinala os 40 anos de carreira com a reedição da discografia completa. Uma edição especial só possível graças a uma campanha de crowdfunding
Quando Catarina Moura nasceu, em 1975, já a Brigada Victor Jara andava por aí a cantar músicas de intervenção do Chile e da Espanha, participando nas campanhas de dinamização cultural do MFA na zona de Coimbra. Catarina Moura lembra-se de em criança ouvir a música da Brigada na rádio do carro dos pais. "O meu tema preferido era Ao Romper da Bela Aurora", recorda. E, depois, quando foi estudar para Coimbra, não tardou muito a entrar para o GEFAC - Grupo de Etnografia e Folclore da Academia de Coimbra, e pouco depois já estava a cantar com a Brigada Victor Jara, quem havia de dizer? É a única mulher no grupo de nove elementos, é a mais nova e foi a última a entrar, há 15 anos, mas na verdade é como se estivesse lá desde sempre porque a Brigada tem estado presente ao longo de toda a sua vida.