quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Gonçalo Jordão, um português na equipa de direcção de arte que ganhou um Óscar




Não estava em Los Angeles, mas viveu intensamente a noite dos Óscares a partir de Viana do Castelo, e em contacto, via skype, com os seus amigos nos Estados Unidos. “Foi muito bom. Foi uma noite incrível. É sempre bom ver o nosso trabalho reconhecido”, diz ao PÚBLICO Gonçalo Jordão (n. Lisboa, 1973), o pintor que na noite de domingo para segunda-feira foi o português distinguido pela Academia das Ciências e Artes Cinematográficas em Hollywood.
Gonçalo Jordão foi responsável pela pintura das paredes do lobby do hotel no filme Grand Budapest Hotel, realizado por Wes Anderson, e que arrecadou quatro Óscares dos nove para que estava nomeado: melhor banda sonora original, melhor guarda-roupa, melhor caracterização e melhor direcção de arte. E foi aqui, na área da cenografia, que o trabalho do pintor e muralista português foi distinguido, já que integrou a equipa dirigida por Anna Pinnock e Adam Stockhausen – “e foi principalmente com o Adam que trabalhei”, nota – que construiu os cenários para o filme, no centenário estúdio alemão de Babelsberg, perto de Berlim.

100 anos da 'Orpheu' assinalados em selos





Iniciativa dos CTT assinala o centenário de uma revista histórica no nosso país. Por J. Pires Santos Os Correios de Portugal lançaram uma emissão filatélica comemorativa do centenário da revista ‘Orpheu’. Trata-se do magazine que introduziu em Portugal o movimento modernista e a qual se associaram importantes nomes das letras e das artes nacionais, casos de José Almada Negreiros, dos poetas Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro e ainda dos artistas plásticos Amadeo Sousa-Cardozo e Guilherme de Santa Rita Pintor, historicamente consagrados como a ‘Geração d’Orfeu’. Esta emissão é composta por dois selos e um bloco filatélico. O selo de 0,42 euros reproduz a capa do primeiro número da ‘Orpheu’ e o outro, com a taxa de 0,72 euros, apresenta a capa do segundo número da revista. Por sua vez o bloco com o valor facial de 2,50 euros reproduz a obra ‘Sem título’ de José Almeida Negreiros, com duas figuras lendo a edição 2 da Revista ‘Orpheu’, quadro que faz parte do acervo do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian. Os selos têm uma tiragem de 300 mil exemplares e o bloco (de 40 mil) tem design do Atelier B2.

Correio da Manhã.  

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Quando Pessoa foi agente secreto



Argumentista português que nunca foi ao Brasil e ilustrador brasileiro que nunca esteve em Portugal criam banda desenhada sobre o escritor. A língua (e a internet) juntaram os dois autores.
Fernando Pessoa pode ser o herói desta história mas não é o único. A língua portuguesa, a que o poeta tanto se dedicou, e a internet, cujo advento ele não previu nem no mais elaborado dos seus cálculos astrológicos, são as coprotagonistas.
André Morgado, o português de 27 anos autor do argumento de A Vida Oculta de Fernando Pessoa, e Alexandre Leoni, o ilustrador brasileiro de 26, nunca se viram na vida. Não fossem a língua portuguesa e a internet e a obra não sairia do papel.
"Sou fascinado pelo Pessoa desde sempre. Como é que um homem só conseguia escrever por dezenas?", questiona-se, à conversa com o DN, André Morgado, natural de Freineda, distrito da Guarda, e residente em Setúbal. "Um dia, em conversa com uns miúdos mais novos, ouvi-os dizer que Pessoa, um dos meus ídolos, era uma seca e percebi que eles não sabiam nada dele, fez-se um clique e decidi começar este projeto para fazer chegar o poeta a outros públicos."

Diário de Notícias.

ArchDaily: Arquitetura portuense em destaque lá fora



A série de documentários portuguesa "Arquitectura à Moda do Porto", desenvolvida por dois arquitetos nacionais para "promover a excelência da arquitetura da cidade Invicta", cativou um dos sites mundiais mais prestigiados da área, o ArchDaily, que está a transmitir, semanalmente, um episódio do projeto.

Encantado com o trabalho de Filipa Figueira e Tiago Vieira, que se associaram à produtora Building Pictures, da portuguesa Sara Nunes, para dar vida a um conjunto de vídeos "curtos, leves e divertidos" sobre a arquitetura do Porto, o ArchDaily quis estabelecer uma parceria com a dupla de arquitetos e começou, no início deste mês, a divulgar a série.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Fantasporto arranca esta noite




Acusado bastas vezes de se ter distanciado do conceito original, o Fantasporto propõe, entre esta terça e quinta-feira, três noites de cinema de terror puro e duro, sem concessões a fórmulas mais comerciais.
Cabe à secção "Extreme horror" preparar os seguidores do festival para a dezena de dias de emoções fortes que o Rivoli vai receber. Uma aposta que não é, por certo, indiferente ao facto de, segundo Mário Dorminsky, diretor do festival, "o cinema de terror ganhar nova pujança em época de crise".
O número recorde de antestreias (48) e o aumento em 50% do número de convidados (mais de 100) são bons augúrios para uma edição que procurará corrigir as más impressões deixadas pela anterior. Dos problemas técnicos de som e imagem ao mau tempo que afastou muitos espectadores das salas, a 34ª edição não deve ter deixado saudades a ninguém. Nem sequer aos próprios diretores.

Margarida Cardoso tem novo filme




 Estreia em cinco cidades. 
A longa-metragem 'Yvone Kane', da realizadora portuguesa Margarida Cardoso, sobre o reencontro de mãe e filha num país africano imaginário, marcado pela guerra e por um passado colonial, estreia-se na quinta-feira, em cinco cidades portuguesas. Onze anos depois da estreia de 'A costa dos murmúrios', a partir do romance homónimo de Lídia Jorge, Margarida Cardoso voltou a trabalhar com a atriz Beatriz Batarda para 'Yvone Kane', a segunda longa-metragem de ficção, que é um novo olhar feminino sobre África, sobre a guerra e sobre a ideia de perda. 'Yvone Kane' teve estreia mundial no verão passado, na Fundação Calouste Gulbenkian, já foi exibido em dois festivais e valeu a Beatriz Batarda um prémio de melhor atriz. In Correio da Manhã

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Escultor e medalhista Helder Batista morre aos 82 anos




O escultor e medalhista Helder Batista faleceu no sábado, aos 82 anos de idade, adiantou hoje a Sociedade Nacional de Belas-Artes.
Em comunicado, a Sociedade Nacional de Belas-Artes dá conta que o corpo de Helder Batista está em câmara ardente na capela mortuária do Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, e adianta que o funeral realiza-se na segunda-feira, às 11:00, no cemitério do Alto de São João, precedido de uma missa de corpo presente, às 10:30.
Helder Batista nasceu na localidade de Vendas Novas, distrito de Évora, em 1932, tendo sido professor na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, hoje Faculdade, durante 33 anos.
Começou a sua formação académica na Casa Pia de Lisboa, passou depois pela Escola Superior de Belas Artes e começou a expor individualmente em 1968.