quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Artista portuguesa é capa de revista chinesa de design



Um desenho da ilustradora portuguesa Ana Aragão é a capa da edição de fevereiro da revista chinesa Casa International, uma publicação de Pequim dedicada ao design internacional.
"É quase impossível não ficarmos apaixonados pelo trabalho de Ana Aragão", disse o diretor criativo da revista, o português Emanuel Barbosa.
Ana Aragão, 30 anos, nascida e criada no Porto, é arquiteta, mas depois de ter trabalhado um ano naquela área, dedica-se sobretudo ao desenho e à ilustração.
"Não consigo sequer imaginar passar os dias sem um lápis na mão ou uma ideia de desenho na cabeça", disse a artista numa entrevista à Casa International, publicada em inglês e chinês.
A arquitetura está presente no seu trabalho, mas os espaços que Ana Aragão desenha destinam-se "aos olhos e à mente".

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Correntes d' Escritas 2014 bateu recorde de público

A 15.ª edição do Correntes d'Escritas, maior encontro de escritores de expressão ibérica, terminou hoje na Póvoa de Varzim com um recorde de espetadores, afirmou o vereador da Cultura da Câmara local.

"Há 15 anos fizemos esta sessão de encerramento com 23 escritores na sala da Biblioteca Municipal, com 70 lugares. Hoje estamos aqui numa sala com 600 lugares, que foram poucos nestes dias", disse Luís Diamantino na sessão de encerramento, afirmando ter-se registado a maior adesão da parte de público.
Na sessão de encerramento foram entregues os prémios aos vencedores dos concursos - o Prémio Casino da Póvoa para Manuel Jorge Marmelo, pela obra "Uma mentira mil vezes repetida", o Prémio Papelaria Locus para o conto "Jardins vazios de novembro", de Luísa Raquel Martins Morgado.
Já o Prémio Conto Infantil Ilustrado foi atribuído ao trabalho "O Guarda-chuva de Mariana", da turma 4º.1, da Escola Básica 1º ciclo de Sever do Vouga.
A edição deste ano das Correntes d'Escritas decorreu nos últimos três dias, com debates sobre literatura, apresentações de livros, exposições, visitas às escolas.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Artista portuguesa é finalista de concurso internacional




Uma artista portuguesa está entre os finalistas de uma prestigiada bienal nos EUA. O concurso internacional “Emerge 2014” expõe arte em vidro dos melhores artista-revelação do mundo nesta área. Manuela Castro Martins está entre os 42 finalistas com uma das suas peças “Renda em Vidro”.

“Emerge 2014” é uma bienal realizada pela Companhia de Vidro Bullseye, sediada em Portland, nos EUA. A companhia fabrica vidro para a arte e arquitetura com distribuição mundial.

A oitava edição desta bienal conta com uma peça portuguesa nos finalistas. Manuela Castro Martins, natural de Alcobaça, é a autora da peça que em 2001 assumiu a criação em vidro como opção de vida.

Os finalistas do “Emerge 2014” vão ter a oportunidade de ver as suas obras na galeria da Companhia de Vidro Bullseyes entre os dias 8 de Abril e 28 de Junho.

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Parlamento aprova Sophia no Panteão Nacional

A Assembleia da República aprovou na tarde desta quinta-feira, por unanimidade, a concessão de honras de Panteão Nacional aos restos mortais de Sophia de Mello Breyner Andresen, assinalando os dez anos da morte da escritora e os quarenta anos do 25 de Abril.

No projecto de resolução lê-se que a concessão de honras de Panteão Nacional a Sophia de Mello Breyner Andresen é uma forma de homenagear "a escritora universal, a mulher digna, a cidadã corajosa, a portuguesa insigne" e uma evocação do seu exemplo de "fidelidade aos valores da liberdade e da justiça".

Segundo o diploma, será agora constituído um grupo de trabalho, composto por representantes de cada grupo parlamentar, com "a incumbência de determinar a data, definir e orientar o programa da trasladação, em articulação com as demais entidades públicas envolvidas".

"Grande poeta, cidadã exemplar, portuguesa ilustre, europeia consciente, Sophia de Mello Breyner Andresen foi uma das grandes figuras do nosso tempo. Na sua vida e na sua obra, há uma grandeza de ideais, de valores e de qualidades em que o país se reconhece e em que a democracia se revê", é referido no projecto de resolução agora aprovado e que foi subscrito por todas as bancadas parlamentares.
Público.

Português assina capa de aniversário da New Yorker



O designer e ilustrador Jorge Colombo assina a capa da edição do 89º aniversário da prestigiada revista norte-americana New Yorker. Com recurso a uma aplicação para iPhone, o português concebeu a silhueta da personagem Eustace Tilley através de pequenas janelas iluminadas num edifício.

"Eu não pinto o prédio, só pinto as janelas. Na verdade, são só quadrados às cores, mas o leitor é que visualiza o prédio na sua cabeça", conta o artista na página online da New Yorker.


A escolha do autor segue a tradição de há já várias décadas, de colocar sempre a mesma figura em destaque no aniversário da revista. A primeira edição da New Yorker, lançada a 21 de Fevereiro de 1925, exibia, na capa, uma ilustração de Eustace Tilley assinada por Rea Irvin, editor de arte. Oitenta e nove anos depois, eis que a mesma personagem surge, pela primeira vez, retratada com recurso a um iPhone.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Curta portuguesa selecionada para mostra da UNESCO


O filme 'Kali - O Pequeno Vampiro', da realizadora portuguesa Regina Pessoa, foi selecionado pela UNESCO para ser exibido no próximo mês de Junho, em Paris, na mostra Panorama of Golden Nights.

Agendada para os dias 16, 17 e 18 de Junho, o evento é promovido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) e apenas exibe as produções que a entidade considera "património cultural internacional".


No total, são 48 as curtas-metragens, oriundas de 25 países diferentes, exibidas na mostra internacional, sendo que todas foram premiadas por academias de cinema de todo o mundo.

Conímbriga vai candidatar-se a Património Mundial




A Câmara de Condeixa-a-Nova está a "criar um movimento" para preparar a candidatura das ruínas romanas de Conímbriga a Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), revelou esta semana o presidente do município, Nuno Moita.

Em declarações à Lusa, o autarca explicou que a Câmara está a trabalhar "para criar um movimento, agregando as mais diversas entidades, para preparar a candidatura do complexo arqueológico de Conímbriga" a património da Humanidade.

Portugal não poderá apresentar qualquer candidatura até 2017 dado integrar, até essa data, o Comité do Património Mundial da UNESCO, mas a preparação do processo deve começar o quanto antes por ser "complexo e moroso", defendeu o edil.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Português vence Grande Prémio Press Cartoon Europe




O cartoonista Rodrigo de Matos foi o vencedor do Grande Prémio Press Cartoon Europe. O português venceu o concurso que distingue os melhores cartoons publicados em jornais, revistas e meios de comunicação online de toda a Europa. O cartoon premiado caricatura o futebol e a crise económica portuguesa.

Promovido pelo Press Cartoon Belgium, o Press Cartoon Europe atribui um prémio no valor de 8.000 euros. Este ano, o galardão foi entrege a Rodrigo de Matos, graças ao cartoon que revela um mendigo com uma tigela nas mãos, a ser servido com uma concha onde está colocada uma bola de futebol.

O objetivo passar por fazer referência à crise económica no país e ao apuramento de Portugal para o campeonato do mundo, este ano, no Brasil.


Soares dos Reis, o escultor que subiu ao Olimpo e depois desistiu



O escultor de O Desterrado suicidou-se faz hoje 125 anos, na sua casa-atelier em Gaia. A data vai ser assinalada pelo Museu Nacional Soares dos Reis com a actualização da galeria que lhe é dedicada. Mas o principal acontecimento do ano será a publicação do catálogo raisonée da escultura e desenho do artista.

“Sou cristão, porém, nestas condições, a vida para mim é insuportável. Peço perdão a quem ofendi injustamente, mas não perdoo a quem me fez mal.”Segundo a descrição de Diogo de Macedo, foram estas as últimas palavras deixadas pelo escultor António Soares dos Reis na manhã em que disparou dois tiros de revólver na cabeça, na sua casa-atelier de Vila Nova de Gaia, a 16 de Fevereiro de 1889 – faz hoje 125 anos.

A morte, com apenas 41 anos, do “eminente estatuário”, como se lhe referiu o Jornal de Notícias na notícia necrológica, provocou surpresa e consternação no meio artístico portuense e nacional. E mais ainda em alguns amigos mais próximos, como Nicolau de Almeida (da conhecida família de comerciantes de vinhos e pai do fundador do FC Porto) e Eduardo Sequeira (jornalista), que tinham passado a noite da véspera com o autor d’O Desterrado no café Suíço, na Baixa do Porto. Nesse serão, Soares dos Reis tinha descrito o seu projecto para “o maravilhoso monumento” ao Infante D. Henrique, que a Sociedade de Instrução do Porto previa erigir na Praça do Infante (e que acabaria por ser depois projectado por um seu discípulo, Tomás Costa).
Público.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Joana Vasconcelos inaugura a sua maior exposição de sempre no Reino Unido


Time Machine , que inclui uma nova escultura monumental suscitada pelas ruínas da em tempos gloriosa indústria têxtil britânica, fica na Manchester Art Gallery até 1 de Junho.

Foi em 2005, quando se aproximou, na Bienal de Veneza, dos 20 mil tampões higiénicos com que Joana Vasconcelos construiu a sua Noiva, que Natasha Howes ficou maravilhada com o trabalho da artista portuguesa. Entretanto, passaram-se nove anos e várias bienais de Veneza, incluindo aquela em que um cacilheiro atracou na cidade italiana – só agora a curadora inglesa está finalmente em condições de inaugurar a maior exposição de sempre de Joana Vasconcelos no Reino Unido, Time Machine , que abre este sábado, dia 15, e fica na Manchester Art Gallery até 1 de Junho.

“Pensámos que seria interessante trazer Joana Vasconcelos a Manchester por causa da História da indústria têxtil”, disse a curadora à Agência Lusa, aludindo às sucessivas experiências da artista portuguesa com materiais vernaculares e industriais, de que é exemplo particularmente espectacular a instalação Varina, a gigantesca colcha de renda que suspendeu da Ponte D. Luís I, no Porto.

Rodrigo Leão compõe música para os 40 anos do 25 de Abril



A pedido da Assembleia da República, o compositor realizará um concerto nas escadarias do Parlamento a 26 de abril

A Assembleia da República pediu a Rodrigo Leão uma composição original sobre o 25 de Abril para as comemorações dos 40 anos da revolução, a ser interpretada num concerto nas escadarias do Parlamento, relevou à Lusa Assunção Esteves.

A ideia de uma intervenção por parte da artista plástica Joana Vasconcelos, envolvendo chaimites usadas no dia 25 de Abril decoradas com cravos vermelhos, e que foi avançada esta quinta-feira pelo jornal «Público», permanece como uma hipótese, afirmou igualmente a presidente da Assembleia. «Ainda está em aberto», disse.

As «ideias-projeto» para as comemorações dos 40 anos do 25 de Abril, que foram discutidas esta quinta-feira com os grupos parlamentares, incluem a realização de dois concertos, um dos quais nas escadarias do Parlamento, no dia 26 de abril, pelo compositor e interprete Rodrigo Leão.

«Foi pedida ao Rodrigo Leão uma composição especial sobre o 25 de Abril», revelou a presidente da Assembleia.

O outro concerto previsto deverá realizar-se a 24 de Abril, pelo grupo Capas Negras e convidados.

Museu da Imprens a da Imprensa: Exposição “25 de Abril, 40 anos”




A exposição “25 de Abril, 40 anos” tem uma matriz dinâmica, crescendo à medida que o tempo avança. Mensalmente serão acrescentadas novas peças até ao 25 de Abril de 2014.
Exposição dedicada aos 40 anos da ‘revolução dos cravos’ que reunirá jornais, cartazes, fotografias, livros e discos, além de provas de censura.
Coordenada pelo diretor do Museu, a mostra começa com um conjunto de peças censuradas há 40 anos e relativas a acontecimentos de 1973, cuja divulgação o regime ditatorial controlava através da Comissão de Exame Prévio, designação que substituiu a Comissão de Censura imposta por Oliveira Salazar.


A exposição abre no espaço nobre do museu, junto das relíquias tipográficas, e irá espalhar-se progressivamente por outros espaços, designadamente pela Galeria de Exposições Temporárias.

Museu da Imprensa da Imprensa: Manoel de Oliveira, 105 revistas

Numa inédita exposição, o Museu Nacional da Imprensa presta homenagem à vida e obra do cineasta português cuja filmografia reúne mais de meia centena de curtas, médias e longas metragens. A exposição exibe cronologicamente a presença de Manoel de Oliveira em 105 jornais e revistas nacionais e estrangeiros ao longo de 80 anos. Entre as publicações portuguesas que dedicaram muitas páginas à obra de Manoel de Oliveira, contam-se, além de outras, Seara Nova, Movimento, Cinema Novo, Grande Ilusão ou a Revista do Expresso. Na mostra documental, figuram ainda várias publicações francesas, como os "Cahiers du Cinéma", "Beaux Arts", "L' Avant Scène Cinema", suplemento cinéma do "Libération" e "L' Acchiappa Film".


Na exposição estão assinaladas críticas, entrevistas e reportagens publicadas desde os anos 30, década em que o cineasta realizou "Douro, Faina Fluvial". "Aniki-Bobó", "A Caça", "A carta", "O Convento" ou "Vale Abrão" são outros filmes de culto invocados na mostra.

Está também patente, no Aeroporto Sá Carneiro, a exposição "Manoel de Oliveira no humor mundial", mostra de caricaturas baseada no prémio especial lançado no Porto Cartoon-World Festival, dedicado exclusivamente ao cineasta.Ao todo, são mais de 30 desenhos de caricaturistas da Alemanha, Brasil, Colômbia, Espanha, Irão, Itália, Suiça, Turqia, Ucrânia e Portugal.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Abel Pereira, um trompista português na Orquestra Filarmónica de Berlim

Aos 35 anos, o musico português foi convidado para integrar a prestigiada Orquestra Filarmónica de Berlim.  Dia 21 de Fevereiro, Abel Pereira apresenta-se como solista num concerto na Casa da Música
O músico português Abel Pereira, 35 anos, ocupa desde Setembro de 2013 o lugar de primeiro trompa convidado na reputada Orquestra Filarmónica de Berlim. "É a realização de um sonho", afirmou o músico ao P3. Dia 21 de Fevereiro, o artista apresenta-se como solista num concerto na Casa da Música, no Porto.


A paixão pela trompa surgiu com apenas 10 anos. “Mal ouvi o som da trompa disse que seria aquele instrumento que ia tocar”, diz. Na altura fazia parte da Escola da Banda de Música dos STCP, então sediada onde é hoje a Casa da Música. “É engraçado, quase 30 anos mais tarde, estar de regresso ao mesmo sítio”.





segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Dois portugueses na corrida ao Urso de Ouro



"As Rosas Brancas", de Diogo Costa Amarante, e "Taprobana", de Gabriel Abrantes vão ter estreia mundial no Festival Internacional de Cinema de Berlim.

Duas curtas-metragens portuguesas estão entre os candidatos ao Urso de Ouro, prémio máximo do Festival Internacional de Cinema de Berlim.

"As Rosas Brancas", de Diogo Costa Amarante e "Taprobana", de Gabriel Abrantes vão ser exibidas em estreia mundial nesta 64ª edição do certame. Memória, perda e morte são o foco do quinto filme de Diogo Costa. O realizador, que estudou cinema nos Estados Unidos, concretizou o projeto com coprodução americana. "Taprobana", do artista plástico e cineasta Gabriel Abrantes, é descrita como uma comédia e acompanha a lua-de-mel do poeta Luís Vaz de Camões. A produção da curta-metragem dividiu-se entre Portugal, Sri Lanka e Dinamarca

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Curtas-metragens nacionais em competição em França



O documentário "Rhoma Acans", de Leonor Teles, e a ficção "Panorama", de Francisco Ferreira, são as duas curtas-metragens portuguesas selecionadas para secção de competição do 36.º Festival de Clermont-Ferrand, de acordo com a Agência da Curta Metragem (ACM).

As duas películas nacionais foram escolhidas entre as 6.500 apresentadas a concurso.

"Rhoma Acans", da estudante da Escola Superior de Teatro e Cinema Leonor Teles, foi a vencedora do Festival Curtas Vila do Conde, do ano passado, na categoria "Take One!", e "questiona o que é a família e a tradição", segundo a mesma fonte.

A realizadora "analisa a história da sua família e a sua relação com o peso da tradição cigana a que outrora pertenceu", acrescenta a ACM.

"Panorama", de Francisco Ferreira, foi uma curta produzida no âmbito do projeto Ruptura Silenciosa, e foi selecionada para a competição Labo, do festival francês

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Natália Correia tinha o defeito fatal da frontalidade"

O escritor Fernando Dacosta disse hoje, em Castelo Branco, que Natália Correia "tinha um defeito que é fatal em Portugal, que é dizer na cara das pessoas o que se pensa delas".

Fernando Dacosta falava durante o Festival Literário de Castelo Branco (FLCB), numa sessão sobre "O Botequim da Liberdade", a sua mais recente obra, publicada em 2013, e que recorda o Bar Botequim, do largo da Graça, nos tempos em que era dirigido pela poetisa Natália Correia.

"Somos um povo manhoso e de hipócritas, que nunca dizemos aquilo que pensamos e quem foge a essa regra tem graves problemas. A Natália teve graves problemas. Criou muitos inimigos que ainda hoje continuam a não lhe perdoar e continuam a persegui-la", disse o escritor, que privou de perto com Natália Correia.

Dacosta referiu que "O Botequim da Liberdade", implica a memória e hoje "a memória é um elemento fundamental que temos que preservar".

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Curta filmada na Ribeira vence festival espanhol

Uma curta-metragem que regista as aventuras dos jovens que mergulham da ponte D. Luis I, no Porto, para o rio Douro acaba de vencer o prémio “Curta do Ano”, no festival Promofest (Madrid). O trabalho foi distinguido entre mais de 600 curtas-metragens de vários países.

O filme "Meninos do Rio", um projeto do realizador Javier Macipe Costa e da companhia de Teatro del Temple Audiovisuales, foi co-produzido com a portuguesa Riot Films. A rodagem decorreu entre o final de Agosto e o início de Setembro de 2013, na Ribeira do Porto, uma zona classificada como Património Mundial da Unesco.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Romance inédito de Saramago editado antes do verão


O romance inédito de José Saramago "Alabardas, alabardas, espingardas, espingardas" será editado "antes do verão" pela Porto Editora (PE), que passa a publicar as obras do Nobel da Literatura, disse hoje à Lusa fonte editorial.

O editor Manuel Alberto Valente, da PE, que passa a ser o editor de Saramago, disse à Lusa que "se chegou hoje a acordo e parte-se hoje" para o que será a publicação da obra de José Saramago, na Porto Editora, "conforme caduquem os contratos de cada um dos seus títulos".

O editor salientou que "é necessário debater com as herdeiras -- a filha Violante Saramago de Matos e a viúva, Pilar del Río --, e também com a Fundação Saramago, a calendarização dos livros.

"Há que estudar um grafismo próprio e ver a fixação muito cuidada do texto", disse à Lusa Manuel Alberto Valente, que vaticinou a saída de três ou quatro títulos, com a nova chancela editorial do escritor, "por alturas da Feira do Livro de Lisboa", em finais de maio.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

António Lobo Antunes: “Nadie escribe como yo. Tampoco yo”


Afuera, la tarde en Lisboa es gris y fría, con un aguacero feo que parece no cansarse nunca de ladrar. Dentro, en su casa de barrio pobre, como él dice, António Lobo Antunes (Lisboa, 1942), rodeado de libros por todas partes, de frases de escritores anotadas en la pared, fuma sin parar, sonríe a menudo, bromea, invita a grappa y echa la ceniza, invariablemente, en la cajetilla vacía del Marlboro light. Se nota que está contento. Hace dos años, el escritor portugués, candidato eterno al Nobel y autor de un puñado de obras maestras por las que cualquier novelista mataría —Fado Alejandrino, Esplendor de Portugal, El orden natural de las cosas, Manual de inquisidores, En el culo del mundo...— recibió a este corresponsal en la mesa pequeña del rincón donde se sienta a trabajar día tras día con el ánimo por los suelos, debido a que, según él, probablemente no iba a terminar ningún libro más. Desde entonces ha escrito dos novelas o, como él dice con su sonrisa irónica, “dos cosas”. De ahí la sonrisa de quien no se concibe sino escribiendo. En España se publica ahora Sobre los ríos que van (Random House), en la que narra su paso por el hospital en 2007 para operarse de un cáncer que superó. La experiencia, eso sí, está descrita a la manera alucinada, intensa y poética de este escritor dueño de un universo propio. Por eso, además de enfermeras, médicos, aparatos, pastillas y un paciente llamado Lobo Antunes a merced del destino y del tic-tac del reloj de la muerte, el protagonista soberano es la infancia.